Blog com trabalhos de pesquisa realizados para a disciplina de Ciências Naturais, da professora Clara Abegão, Escola E.B 2,3 Dr. José Neves Júnior, em Faro.
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Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
Maria Beatriz Campos, Catarina Gomes

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este Parque Natural situa-se nas grandes serranias do nordeste transmontano, entre grandes maciços rochosos e grandes vales íngremes, com rios e ribeiras onde inúmeros seres vivos sobrevivem, estende-se pelas margens portuguesas do Douro e Águeda, indo do concelho de Miranda do Douro ao de Almeida.


A riqueza paisagística, natural e as tradições culturais associadas aos mais de 120km deste profundo o rio Douro entre o planalto castelhano e as terras de Trás-os-Montes, suscitaram a vontade de assegurar a sua protecção.  

 

 

 

Habitats

 

 

Existem uma grande variedade de espécies, associada à alternância de áreas planálticas – planalto mirandês – e montanhosas, faz do PNDI um local onde se podem encontrar cerca de 20 habitats, entre os quais se distinguem: as escarpas rochosas ou fragas rupícolas; os bosques de azinheira, denominados “carrasco”, de sobreiro e de carvalho negral; os bosques ripícolas, nas margens dos rios e ribeiras; os bosques de zimbro, nos vales rochosos; e ainda os famosos lameiros, locais demarcados utilizados para a pastorícia.

 

 

 

Fauna

 

O Parque Natural Douro Internacional constituiu uma das áreas mais importantes da Europa, nomeadamente para as aves que utilizam os vales e maciços rochosos para nidificar (fazer os seus ninhos), entre as quais se destacam:

 a gralha-de-bico-vermelho,

 

o chasco-preto,                                    a cegonha-preta,

 

 

 

 

 

 

 

 

        Águia-real

 

 

É considerada a rainha das montanhas, devido ao facto de ter quase um metro de comprimento. Ela vive em terras altas e montanhas e têm uma visão excelente, permitindo ver tudo ao pormenor.

 As águias-reais podem ser observadas no Parque Natural do Douro Internacional, estando nesta altura ameaçada a sua continuidade nos céus portugueses, principalmente pela caça que lhe foi, e continua a ser, movida por caçadores ilegais.
 
                Águia de Bonelli

            

 

 

o falcão-peregrino,

 

 

o grifo e o abutre - do -egipto,

este último símbolo do Parque.

 

 

Destacam-se ainda os corços, os javalis, os lobos e as raposas, entre muitas outras espécies. Os pombos (associados aos pombais tradicionais) e os sardões possuem um importante papel ecológico, servindo de alimento às aves de rapina.

 

 

Flora

 

O Parque destaca-se pela sua diversidade, podendo encontrar-se espécies como o carvalho, a azinheira, o sobreiro, a amendoeira e a oliveira, a última das quais forma o olival da Terra Fria e do planalto mirandês.
Entre as escarpas do vale do Douro podem observar-se outras espécies como os grandiosos zimbrais, pequenos arbustos resinosos que servem para obter óleo de uso medicinal ou para trabalhos de marcenaria; as cornalheiras, pequenas árvores que atribuem uma bela coloração à paisagem; e ainda outras espécies aromáticas e medicinais que se encontram dispersas por todo o parque, como o tomilho, os orégãos, as estevas, o medronheiro e o rosmaninho.
 
   Carvalho
 
                                                                                                               Azinheira
 
Rosmaninho
 
 
 
 
 
 
 
                Tomilho
                 
Sobreiro
                Estevas                                                          
               
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publicado por EscolaJNJ às 19:32
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